O deputado Antônio Jácome-PMN, autor da proposta da homenagem, disse que a academia existe para preservar e difundir o conjunto do valioso patrimônio que constitui a identidade do povo do Rio Grande do Norte, constituindo-se, portanto, em sua guardiã.
“A Antropologia ensina-nos que a maior preciosidade de uma civilização é seu próprio povo e o que caracteriza o povo é a sua identidade. Tal identidade está presente na língua fala e escrita, no sotaque, na cultura, no modo como se vive, nos valores, nas crenças, nas múltiplas manifestações artísticas e folclóricas e em sua história”, afirmou.
Ele disse ainda que a sessão solene para homenagear a Academia, que no dia 15 de novembro último completou 75 anos de fundação era uma das mais justas honrarias prestadas pela Assembleia Legislativa a uma instituição crucial para o desenvolvimento do Estado.
Em nome do poder Legislativo, Jácome entregou uma placa comemorativa ao presidente da Academia, Diógenes da Cunha Lima e ao vice-presidente Paulo Macedo.
“A Academia Norte Riograndense de Letras tem hoje o seu nome reconhecido pelos poderes políticos legalmente constituídos e pela sociedade maior da terra de Miguelinho”, disse o acadêmico Jurandyr Navarro.
O presidente Diógenes da Cunha Lima agradeceu a homenagem e disse que a instituição trabalha dia a dia pela valorização da cultura do Rio Grande do Norte. Disse ainda que agora a instituição está empenhada para que a UNESCO reconheça a Fortaleza dos Reis Magos como patrimônio da humanidade. “A academia está vigilante trabalhando sempre para melhorar o nosso patrimônio cultural”, afirmou.
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