Maracajá FM










quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Em nove anos, quase 22 mil morreram vítima de câncer no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) do Rio Grande do Norte estima que aproximadamente 22 mil pessoas tenham morrido vítima do câncer entre os anos de 2000 e 2011. Os dados são considerados preocupantes e poderiam ser facilmente revertidos com ações preventivas. Se descoberto no início, os especialistas dizem que a chance de cura é bem maior.

Os dados foram divulgados hoje (26) pela Secretaria de Estado da Saúde, na véspera da data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer. A intenção do Governo do Estado do Rio Grande do Norte é alertar para a importância da prevenção acerca dos vários

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado nesta quarta-feira (27), a Sesap alerta sobre a importância de se prevenir os vários tipos da doença ou diagnosticá-las no seu estágio inicial, e assim aumentar as chances de ser bem sucedido no tratamento.

Segundo Severina Pereira, técnica responsável pelo Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT) da Sesap, no período de 2000 a 2011 quase 22 mil pessoas morreram no Rio Grande do Norte, vítimas de câncer.

Em 2011, entre as principais causas de óbitos por câncer, um total de 2.832 óbitos, destacaram-se as neoplasias malignas da traquéia, brônquios e pulmões (9,82%), estômago (9,04%), próstata (7,98%) e mama (7,06%).

Os tipos de câncer que mais acometem mulheres são os de mama e cólo do útero. Já entre os homens são o de próstata. Chama a atenção o crescimento de mortes por tipos da doença que estão diretamente associados ao estilo de vida que as pessoas estão levando.
Um total de 1.835 pessoas morreram com câncer de estômago e 2.066 foram vitimadas por neoplasias na traquéia, brônquios e pulmão, explica a especialista.

“O consumo em excesso de enlatados, carnes gordurosas, álcool e outras drogas, associado a falta de exercícios físicos, de uma alimentação saudável, são os fatores que mais influenciam no desenvolvimento do câncer de estômago. Já o uso abusivo do fumo e de drogas inalantes contribui consideravelmente com o aparecimento de tumores malignos na traquéia, brônquios e pulmão”, alerta Severina.

O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento maligno e desordenado de células que invadem e prejudicam tecidos e órgãos, podendo espalhar-se através de metástase, por todo o corpo humano.

Essas células, quando espalhadas rapidamente, têm caráter agressivo e podem formar os chamados tumores, que são o acúmulo de células cancerosas.

Segundo as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer representa a segunda doença que mais mata atualmente no Brasil. O órgão prever a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer em 2013.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2030, podemos esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer.

Para Severina, os dados são preocupantes, por isso gestores, profissionais da saúde e a população devem estar alerta aos fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento do câncer.

As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida adotados pelas pessoas podem determinar diferentes tipos de câncer. A prevenção ainda é o melhor remédio, como o uso de proteção solar para evitar o câncer de pele, obedecer ao esquema das três doses da vacina contra hepatite B, já é uma proteção contra o câncer de fígado, além disso, adquirir hábitos mais saudáveis de vida, e fazer exames regularmente, orienta.

No Rio Grande do Norte fazem parte da Rede Oncológica a Liga Norte-Riograndense, o Hospital Infantil Varela Santiago, o Natal Hospital Center, o Hospital do Coração e o Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró. Além de 28 laboratórios e 40 estabelecimentos que realizam o exame da mamografia.

*defato

Nenhum comentário:

Postar um comentário