O déficit habitacional teve aumento de 3% no Rio Grande do Norte entre
2007 e 2012, na contramão da Brasil, onde houve queda de 6,2%, informou
hoje (25) um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Eram 108.081 residências no primeiro ano analisado e passaram a 111.308
no ano passado.
Déficit habitacional é uma expressão que se refere à quantidade de cidadãos sem moradia adequada.
No Nordeste, o aumento do estado potiguar só não foi maior que o de
Sergipe, onde houve crescimento de 16,2% no déficit. Todos os outros
estados tiveram queda.
Para o estudo, o Ipea levou em consideração dados recentes da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do aumento absoluto, o número de pessoas em moradias precárias
com relação ao total de residências no estado diminuiu 11% no RN. Mesmo
assim, foi a segundo menor diminuição entre os nordestinos. Com exceção
de Sergipe (0%) e Paraíba (-13,8%), todos os outros tiveram redução
superior a 20%.
Além disso, em 2012, as habitações precárias representavam 11,3% do
total de habitações em território potiguar – a segunda maior proporção
da região nordestina, na frente apenas do Maranhão, onde essa proporção é
de 21,2%, a mais alta do País.
*defato
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