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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Deputado do PT aguarda mandado de prisão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, saiu de férias ontem sem expedir o mandado de prisão do deputado federal e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), como era esperado. Segundo a assessoria do tribunal, o documento não foi enviado à Polícia Federal (PF) porque a Secretaria Judiciária do Supremo não conseguiu concluir toda a documentação necessária. Cunha aguarda a expedição do mandado para se apresentar à PF. Até as 22 horas (horário de Brasília) o deputado continuava em casa, aguardado uma posição do Supremo.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, não deu tempo de concluir a documentação, que precisa ser enviada à Câmara dos Deputados, para dar início ao processo de cassação do mandato, ao juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal e à Polícia Federal. Além do mandado de prisão, a Corte precisa enviar uma carta-sentença para comunicar aos órgãos as penas e os crimes pelos quais Cunha foi condenado.

Barbosa entrou em férias ontem. Como o Supremo está em recesso até o início de fevereiro, a presidência da Corte será exercida interinamente pela ministra Cármen Lúcia até o dia 19 de janeiro. Após a data, o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do STF, assumirá o plantão do Supremo. Com as férias de Barbosa, Cármen e Lewandowski poderão expedir o mandato.

segunda-feira, Barbosa negou os recursos apresentados pela defesa de Cunha e encerrou a Ação Penal 470, o processo do mensalão, para João Paulo. Ele cumprirá pena de seis anos e quatro meses de prisão no regime semiaberto pelos crimes de corrupção e peculato.


Brasília (ABr) 

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